5 Erros em Gestão de Propriedade Intelectual nas Empresas

Quando a discussão é propriedade intelectual, o que salta aos olhos não é só o valor que ela agrega para empresas, mas o quanto um deslize simples pode custar a reputação e o futuro de um negócio. Às vezes, um pequeno tropeço escapa e lá na frente aparece um problema que poderia ter sido evitado. Muitas empresas só sentem o impacto quando já é tarde demais. Por isso, conversar sobre este tema exige um olhar atento aos sinais que o mercado envia.

Hoje veremos cinco dos erros mais comuns na gestão de propriedade intelectual em empresas. E não vamos só listar — queremos que você visualize exemplos práticos, veja onde tudo pode desandar e, quem sabe, até se enxergue em algum ponto desta jornada. Porque quando se trata de inovação, tecnologia e negócios digitais, pouco espaço existe para descuidos.

Proteger a propriedade intelectual é investir no amanhã da sua empresa.

Por que a gestão da propriedade intelectual importa tanto?

Pense nas maiores empresas do mundo. A marca, os softwares, as soluções inovadoras, até mesmo aquele slogan simples: tudo isso é proteção intelectual, e pode ser o ativo mais valioso de um negócio. Com a transformação digital acelerando processos e encurtando fronteiras, qualquer vacilo pode virar dor de cabeça.

Empresas como o Bonani Advogados, com atuação firme no suporte a negócios digitais e foco em ambientes altamente tecnológicos, sabem o quanto propriedade intelectual é um fator de sobrevivência para marcas que querem crescer e se diferenciar.

Mas, afinal, onde é que as companhias mais erram?

Erro 1: não registrar a marca e ativos intangíveis

É impressionante, mas até empresas consolidadas deixam para depois o registro de marca, logotipo, nome fantasia ou patentes. Muitas partem do princípio de que o uso já garante algum tipo de direito.

Na prática, isso é perigoso. Marca sem registro é marca sem dono.

  • Alguém pode registrar antes de você.
  • Concorrentes podem copiar seu nome ou logo.
  • Você pode sofrer notificações ou até ser proibido de usar sua própria identidade.

Quando não se faz o registro, perde-se o controle. A história está cheia de exemplos onde uma empresa investiu anos em branding e, no fim, perdeu tudo em poucas semanas por um processo judicial. O impacto financeiro e na reputação pode ser devastador.

Para entender melhor por que registrar marca e logotipo é tão relevante, vale lembrar que esse passo simples pode livrar sua equipe de problemas sérios.

Pessoa segurando documentos de registro de marca Já testemunhei empresas, principalmente startups, subestimarem esse risco e terem que recomeçar do zero. Sim, acontece mais do que se imagina.

Erro 2: ignorar contratos de confidencialidade e cessão

Talvez por confiança demais nos parceiros ou por achar burocracia um atraso, muitas empresas deixam de formalizar contratos essenciais. Nada de NDA, nada de cessão de direitos. Só um aperto de mão ou aquela conversa rápida por e-mail. Isso pode parecer prático, mas quase sempre é um erro.

Ainda mais em empresas tecnológicas que lidam com desenvolvimento de sistemas, algoritmos ou design próprio, o risco é dobrado. Sem o contrato adequado, aquele colaborador talentoso que ajudou a desenvolver um produto pode, legalmente, ter direitos sobre ele — dificultando ou impedindo o uso comercial sob a marca da empresa.

  • Não basta confiar.
  • Tudo que envolve inovação, criação ou parceria, precisa de contrato claro.
  • Confidencialidade protege informações estratégicas e antecipa possíveis litígios.

O Bonani Advogados costuma orientar que todo tipo de colaboração, mesmo as aparentemente “leves”, devem estar protegidas por contrato. Porque aquele “detalhe” pode ser, amanhã, o centro de uma disputa judicial.

O que não está no papel, não existe para a lei.

Exemplo real

Certa vez, uma startup perdeu seus direitos sobre um software inovador porque o desenvolvedor, sem um contrato detalhado, entrou na Justiça. O resultado? A empresa ficou impedida de comercializar seu próprio produto até a disputa ser resolvida — o que só ocorreu após meses. O prejuízo foi enorme e absolutamente evitável.

Erro 3: não monitorar e responder a infrações

A rotina atribulada faz com que muitos nem percebam quando terceiros começam a usar sua marca, copiar seu conteúdo ou distribuir seu produto sem autorização. Ignorar essas infrações, ou pior, só reagir após prejuízos, é quase um convite para mais problemas.

Nenhuma empresa está imune. É preciso vigiar o mercado, os meios digitais, a concorrência. Já ouvi muitos gestores dizendo:

“Ah, será que alguém vai mesmo copiar algo nosso? Somos pequenos”.

Mas veja: hoje, um simples e-commerce pode ser alvo de cópia. Um influencer pode usar seu branding sem pedir permissão. Até fornecedores ou parceiros podem compartilhar códigos ou processos sensíveis.

Cuidar disso exige monitoramento ativo e resposta rápida. Do contrário, você abre precedentes que, mais tarde, reduzem seu poder de defesa na Justiça. E há outro fator: se alguém usar sua marca de forma irregular e causar dano a um consumidor, é seu nome que pode ir parar nas manchetes. É justo? Não. É resolvido facilmente? Muitas vezes, não.

Tela com monitoramento digital de marcas Como monitorar?

Hoje existem ferramentas automáticas para monitoramento, mas nem sempre elas detectam casos menos óbvios. O trabalho manual também é necessário. Buscas no Google, revisões em plataformas de marketplace, análise de concorrentes — tudo isso faz parte da rotina de proteção.

Uma dica interessante é criar rotinas mensais de checagem com apoio jurídico. Muitos escritórios, como o Bonani Advogados, oferecem acompanhamento preventivo, emitindo notificações extrajudiciais ou orientando como agir dentro dos prazos legais.

Se você quer entender mais sobre como evitar prejuízos e proteger seu negócio no ambiente digital, veja o artigo sobre gestão de riscos na era digital.

Erro 4: deixar a proteção de softwares e segredos de lado

Empresas de tecnologia e startups são especialmente vulneráveis neste quesito. Muita gente acha que basta ter o código-fonte guardado ou um sistema funcionando. Mas sem proteção jurídica, até a linha mais inovadora pode ser copiada ou apropriada por terceiros.

Além do registro de direitos autorais no INPI, existe o cuidado com segredos de negócio. São processos internos, dados de usuários, algoritmos exclusivos. Se um funcionário ou parceiro leva essa informação, nada impede que use — a não ser que tudo esteja documentado e protegido.

Profissional protegendo código-fonte em escritório de tecnologia Já vi empresas perderem contratos valiosos por simples ausência de registro ou proteção. Não foi raro clientes do Bonani Advogados procurarem a equipe apenas depois de um vazamento ou cópia indevida, tentando, mesmo que tardiamente, reverter a situação.

Dicas rápidas para proteger inovações

  • Registrar softwares no INPI sempre que possível.
  • Renovar senhas e limitar acessos internos.
  • Formalizar contratos de confidencialidade com todos: colaboradores, parceiros, freelancers.
  • Revisar rotinas e treinar a equipe quanto à importância do sigilo.

Pode parecer exagero, mas o desgaste de um vazamento ou plágio é algo que se arrasta por anos.

Erro 5: subestimar a necessidade de orientação especializada

Talvez por acharem que o tema é simples, ou quem sabe, por receio dos custos, muitas empresas deixam de buscar acompanhamento jurídico desde o início. Isso é muito comum na fase de startup, quando o orçamento é enxuto. Só que, ao crescer, fica evidente o quanto pequenas falhas escalaram.

O número de empresas que procuram um escritório como o Bonani Advogados apenas após sofrerem notificações ou processos aumenta ano após ano. E, sinceramente, essa procura tardia quase sempre resulta em prejuízos maiores e soluções limitadas.

O suporte especializado não é custo, é proteção.

  • Ajuda a identificar riscos logo no início.
  • Garante adequação às normas e regulamentações do setor.
  • Apoia negociações, contratos, registros e renovações.

Se você atua com inovação, precisa acompanhar os desafios jurídicos das startups tecnológicas, que vão muito além do básico e exigem atualização constante.

O papel do jurídico preventivo

Prevenir é sempre melhor que remediar. Ter uma equipe jurídica especializada e de confiança, como acontece no Bonani Advogados, reduz riscos, antecipa soluções e libera a diretoria para focar no crescimento, não em apagar incêndios.

Não espere o problema aparecer para correr atrás da solução.

Riscos além do óbvio

Há situações em que mesmo empresas maduras cometem equívocos pouco evidentes, como:

  • Não renovar registros dentro dos prazos, perdendo direitos ao ativo.
  • Deixar de atualizar contratos após mudanças em sócios ou tecnologia.
  • Acreditar que a proteção nacional já cobre sua atuação internacional.
  • Ignorar regulamentações sobre dados pessoais e privacidade, que impactam diretamente patentes e softwares.

Com o avanço do ambiente digital, proteger ativos vai além de registros. É necessário adaptar rotinas, políticas e até mesmo a mentalidade da equipe para garantir competitividade sustentável.

Entenda mais sobre a evolução neste cenário no artigo sobre soluções jurídicas para a adaptação das empresas ao digital.

Como evitar esses erros daqui pra frente?

Não existe receita infalível. Mas há alguns pontos que, se bem seguidos, reduzem muito o risco de problemas:

  1. Mapeie todos os ativos intangíveis, incluindo marcas, sistemas, design, contratos e know-how do time.
  2. Formalize tudo por escrito. Confiança é ótima, mas contrato assinado é indispensável.
  3. Busque atualização frequente sobre regulamentações nacionais e internacionais.
  4. Invista preventivamente em assessoria jurídica, principalmente em ambientes com inovação acelerada.
  5. Construa uma cultura interna de respeito à propriedade intelectual, com treinamentos e comunicação clara.

Errar é humano. Corrigir rápido pode fazer toda a diferença no futuro do negócio.

Conclusão: proteger hoje para crescer amanhã

Os cinco erros comentados podem até parecer banais se comparados à rotina corrida das empresas. Mas quem já enfrentou algum deles sabe quanto tempo, dinheiro e sono se perde quando o problema adquire proporções inesperadas.

Gestão de propriedade intelectual é escudo e ponte para o crescimento.

No universo cada vez mais digital dos negócios, principalmente para empresas que atuam com tecnologia, inovação e informação, proteger seus ativos é indispensável. Firmas como o Bonani Advogados, com expertise em ambientes digitais e conhecimento atualizado das mudanças legais, são aliados para quem quer construir uma carreira sólida e sem grandes sobressaltos.

Se você ficou com dúvidas, percebeu algum risco ou simplesmente quer se antecipar aos desafios do ambiente digital, converse com nosso time. Temos soluções que já ajudaram dezenas de empresas a transformar um problema em vantagem competitiva. Conheça o Bonani Advogados e invista, de verdade, na proteção do seu patrimônio mais valioso: o conhecimento.